A economia solidária tem estado nos principais holofotes do Brasil e do mundo há algum tempo. E a atenção para tal temática só tem crescido.
Atualmente, nove municípios brasileiros já criaram, por meio de leis municipais, seu próprio Banco e sua própria moeda. A perspectiva desse cenário é de um crescimento por volta de 400% em 2023!
Os bancos municipais são instrumentos de inovação social, ou seja, uma mudança de prática social que possui como principal objetivo trazer benefícios sociais. São serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da Economia Solidária.
Seu objetivo é promover o desenvolvimento do município, por meio do fomento à criação de redes locais de produção e consumo. Baseia-se no apoio às iniciativas da economia popular e solidária em seus diversos âmbitos, como: de pequenos empreendimentos produtivos, de prestação de serviços, de apoio à comercialização e o vasto campo das pequenas economias populares.
Além de todos os benefícios para o município e para os cidadãos já citados na nossa página inicial (como ampliação de acesso a serviços financeiros para a população, manutenção da riqueza no município e facilidades de gestão financeira), a criação do banco municipal gera um sentimento de identificação e pertencimento da população, que se orgulha por ter a sua própria moeda e fazer parte desse movimento social da economia solidária.
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